Quanta beleza
que há
nessas coisas
singelas
que estão por aí,
à torta e à direita
nesta Brasília menina,
além do concreto armado.
Quanta poesia
se desabrocha em cores
num simples olhar
esplêndido
quando a quaresmeira
dá seu grito lilás
na manhã azul
da paisagem
como que
a nos incitar
a ver
que viver tem
lá seus propósitos.
Gostei! ;)Sou de Brasília, mas não sei qual a época do ano em que os ipês por aqui ficam floridos.
ResponderExcluirUm abraço!
Linda quaresmeira, símbolo da vida que ressurge entre nós! Pura energia!
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Caro amigo
ResponderExcluirTão belo quanto o poema,
é esta chama viva
que existe no olhar,
de quem não perde a capacidade
de ver o belo,
mesmo entre concreto,
asfalto e individualismo.
Que sempre existam
sonhos a habitar teu coração.
É preciso olhos e ouvidos atentos para a beleza que vem quebrar a frieza do concreto. Teus sentidos estão atentos.
ResponderExcluirAbraços.