Depois do suor
E do calor das mãos,
O Pão esperou
Na voz fome e saliva
Ninguém comeu senão
Da própria suficiência:
Ao menos o menino tem gengiva,
Saboreia a inocência em abundância.
De tanto sugar, mama mais que leite
Ao retirar sangue do seio da mãe.
Enquanto a terra nua se abre ao céu
Só pra receber a semente que gera,
Germina a planta, que cresce, aflora
E, cheia de dádiva, brota o bendito fruto
Que não só de manjar sustenta a lida,
Mas na peleja do batente
Que à vida dá substância.
Muito Bom!!! Mais um poema que mostra seu amor a vida!
ResponderExcluirJ.Grasso BSB
Nos pequenos a germinação dos grandes! Belo!
ResponderExcluirAbraço da Célia.
grande, Ludugero!
ResponderExcluiré o expressar exato..
beijo.
Belo e vero!
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