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sábado, 11 de fevereiro de 2012

O MARCHANTE

E lá vem o poeta
no cerne das palavras,
observando que vem de lá 
o marchante a fazer corte
na suada lida varzeana
com suas chopas
a abater o gado,
com suas facas afiadas 
a destrinchar a carne,
e nela passar o sal
e a estender ao sol,
esticando o couro 
no curtume
da rua da matança,  
expondo cabeças
nos arames e cercas, 
enquanto Picica Paulino
prepara os fardos e as mantas
de filé e alcatra
para vender lá no mercado
na feirinha de domingo!

3 comentários:

  1. ARGH!! Prefiro nao ver como fazem, deve ser muito triste...apesar de adorar carne!

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  2. Nossa, hein... mentalmente já é destrutivo... imagino isso ao vivo e à cores!! Fico com minhas saladinhas...
    Abraço da Célia.

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  3. Queridos amigos, me mudei de cidade e fiquei sem net por um tempo...Ufa!! Ainda bem que agora estou novamente conectada com o mundo...rsrsrsrs
    Estou aqui me desculpando pela ausência, de volta agora, com tudo! Beijos

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