E justo quando danças
a fitar o tempo,
é de tuas mãos suadas
que vejo brotar esse encanto,
e tudo mais se alinha lilás
desde o horizonte ametista
no teu bailar de sonhos
fechando-se em rimas;
pés de valsa suspensos
em ternuras sem amarras,
estrofes de um hino largadas ao vento,
calafrios deslizando na espinha;
tiritar de outras brisas amenas
e dos doces sussurros
que se abrem em versos violetas
e cantigas de primavera
dessas que chegam mais cedo
e roubam a cena,
sem furtar outras cores deste meu poema,
mas sob o domínio do toque lilás
que nos leva ao acorde dos sonhos!
sem furtar outras cores deste meu poema,
mas sob o domínio do toque lilás
que nos leva ao acorde dos sonhos!
Ah! Quando os sonhos bailam... nossos corações se encantam! Abraço, Célia.
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