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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

LILASES

E justo quando danças 
a fitar o tempo, 
é de tuas mãos suadas
que vejo brotar esse encanto,
e tudo mais se alinha lilás 
desde o horizonte ametista
no teu bailar de sonhos 
fechando-se em rimas;
pés de valsa suspensos
em ternuras sem amarras,
estrofes de um hino largadas ao vento,
calafrios deslizando na espinha;
tiritar de outras brisas amenas 
e dos doces sussurros 
que se abrem em versos violetas
e cantigas de primavera
dessas que chegam mais cedo
e roubam a cena,
sem furtar outras cores deste meu poema, 
 mas sob o domínio do toque lilás
que nos leva ao acorde dos sonhos!

Um comentário:

  1. Ah! Quando os sonhos bailam... nossos corações se encantam! Abraço, Célia.

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