autor: João Ludugero
estar na minha Várzea
é um refrigério para a alma,
é abrir todas as portas e janelas
esquecer abertas as cancelas,
sentir o cheiro das plantas,
esquecer abertas as cancelas,
sentir o cheiro das plantas,
o ar puro, o silêncio, o mato verde
o Vapor, refúgio da agitação
até havia me esquecido
como era bom conversar
em volta da mesa,
beber água de poço do arisco,
tomar banho de rio,
apreciar a paisagem na tarde que cai
e mergulhar no açude do Calango
e mergulhar no açude do Calango
que coisa boa é pisar nesse chão,
mergulhar nas palavras, na poesia
mergulhar dentro de si próprio
sentir o cheiro da terra de São Pedro,
ouvir sons de pássaros pela manhã,
caminhar ao ar livre, libertar-se
livre de tudo que agita,
desnudar-se, interior e mente
desnudar-se, interior e mente
ter paz, simplesmente paz, sem pressa
ali, alimento-me de vida,
as flores são coloridas de dar gosto
de limpar a visão, se encantar
e o açude tem patos a nadar
em sua água verde-musgo
e todos os sonhos
ainda podem ser sonhados
lá, eu me acho
encaixo-me na natureza viva
encontro-me
com o que realmente sou
simples poeta varzeano
que não carece nada não,
pois traz tudo no coração,
isto é cabível, e não cansa,
traz Várzea inteirinha no peito
e isso é não é tudo?
ah, meu recanto abençoado,
minha Várzea amada,
ali, alimento-me de vida,
as flores são coloridas de dar gosto
de limpar a visão, se encantar
e o açude tem patos a nadar
em sua água verde-musgo
e todos os sonhos
ainda podem ser sonhados
lá, eu me acho
encaixo-me na natureza viva
encontro-me
com o que realmente sou
simples poeta varzeano
que não carece nada não,
pois traz tudo no coração,
isto é cabível, e não cansa,
traz Várzea inteirinha no peito
e isso é não é tudo?
ah, meu recanto abençoado,
minha Várzea amada,
pena que a vida,
essa vida que queremos
muitas vezes, passa diante
essa vida que queremos
muitas vezes, passa diante
de nossos olhos
e não a vemos!
e não a vemos!
Adorei este e todos os demais....Amei seus poemas!
ResponderExcluirsão muitos tocantes pois fizeram me abrir os olhos, para um novo horizonte. Mergulhei na leitura da mais pura essência interior: amor verdadeiro por um lugar, um cantinho, um refúgio sagrado - sua Várzea!
beijosssssssssssss!
Rosimary Vitória Montenegro
Brasília
Lindo poema!
ResponderExcluirSeu poema é excelente,ótimas palavras,só mesmo uma alma que ama um recanto assim, para para entender a sua essência.
Victor Gabriel de Oliveira
Asa Norte-BSB
Sinto muitas saudades da minha família lá do interior de Sampa (Águas de Lindóia). Seu poema foi algo que tocou na alma, me carregou para o interior, juro que fui levado como que a levitar para sua Várzea...Jamais vou me esquecer disso, incrível; deve ter sido pelas palavras tão aconchegantes que me conduziram a pensar em visitar minha cidadezinha, já!
ResponderExcluirPeço licença ao autor pra colocar seu texto no meu orkut....estou passando por um momento triste, longe de casa, dos meus familiares......e sua poesia expressou o que sinto, agradeço desde já pela força, indiretamente.
Ana Carolina de Barros
Natural de Bonito, residindo em Brasília a cursar UnB
complentando meus comentários:
ResponderExcluirEu sou Carol, SOU NATURAL DE BONITO, RESIDO EM BSB DESDE 2008. MEUS PAIS MORAM EM ÁGUAS DE LINDÓIA/SP, ONDE TÊM FAZENDA. Descobri seu blog por acaso.
Abs.Adorei sua POESIA!!!
Minha avó, isso já faz anos, morava no interior de Minas, onde tinha uma granja, e plantava de tudo, desde verduras, legumes, hortaliças e o melhor: flores. E como tinha mãos pra isso.Aquilo tudo era lindo...
ResponderExcluirLer sua poesia me fez voltar no tempo e andar pelo sítio da minha amada Vó Amélia. Chorei muito, mas de alegria e de saudades. Saudades de um tempo. Acho seu blog fantástico, mesmo. Parabéns!
Um gde abraço, obrigado por vc existir e escrever coisas assim, tão lindas! Não te conheço, mas já te admiro de montão. Desculpe-me pela minha sinceridade. Vc deve ser muito amado na vida, pois escreve como quem tem um coração maior que vc mesmo, apaixonado! Dá pra perceber pelo que escreve, com tanto Amor, de verdade.Viva você, poeta. Felicidades e muitos anos de existência. Escreva mais, muito mais...
Jane Dalila Fernandes de Albuquerque