VÁRZEA-RN: MEU AGRESTE SOB A LAVRA VERDE
PELO VÃO DO ESTIO, A CORRER DENTRO E ALTO,
por João Maria Ludugero
Quando o rio Joca estava em seu leito de estio,
Ele notou que sua Várzea estava chorando ao Vapor.
- Por que estais chorando, Várzea?, perguntou ele.
Porque o verde da seara de Ângelo Bezerra está prestes
A ser extinto e estará apenas verde-musgado nos lajedos dos Seixos...
São Pedro Apóstolo reuniu um bocado da mais bem apanhada energia
Que lhe enaltecia desde o interior e me falou as mais singelas, belas e preciosas palavras, o que seriam esperanças pra lá de renovadas,
A correr dentro e alto além dos juazeiros da Várzea das Acácias:
- Poeta João maduro Ludugero, astuto menino medonho, arteiro
Cabra-da-peste, nunca enfadonho, seja uma luz para si mesmo.
Não tenha jamais qualquer medo ou receio da cuca pra lá de esbaforida.
Mas. se preciso for, assanhe até mesmo todos os pelos da venta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário