O MENINO DA VÁRZEA-RN,
Autor: João Maria Ludugero
Ali o clima é quente, mas com um sol que não machuca nem atormenta, tem um povo caloroso e comumente sereno, que vive de forma intensa. Essa gente é o que há de melhor que mais alegra nossos olhos ao conhecer Várzea, Cidade da Cultura, de casas modestas, coloridas, novas e antigas, estradinhas de chão, povo solícito e receptivo a novos rostos, vozes e sorrisos.
Várzea, minha terra bonita, calma em sua essência, que demora para falar, andar, passar, mas lá é bom de se viver. Cidade da Cultura que abriga lares acolhedores, um espaço geográfico pequeno que marca cada visitante pela paixão a um lugar diferenciado, onde se contempla tudo e todos, onde pessoas andam calmamente sem a pressa nem o ritmo frenético das cidades grandes, restando apenas pessoas com sorrisos largos sentadas nas portas de suas casas, nas calçadas, nas esquinas, em cadeiras rústicas ou até nas espreguiçadeiras, apreciando o andar dos passantes e vendo a paz colher o dia a passar. Dá gosto de ver essa gente nas janelas em prosas alegres e amistosas, como que a contar para todos que ali a violência quase não existe e a confiabilidade é a lei maior.
Várzea, lugar bonito que traz no centro a igreja azul do padroeiro São Pedro, com duas belas palmeiras de folhas alçadas para o alto, como que a louvar o santo chaveiro do céu, ora de plantão no topo da igreja a olhar por todos os varzeanos.
Não vou me esquecer de lembrar que ali corre um rio chamado Joca, que banha as redondezas e tem às margens um verdejante coqueiral.
Eu gosto de falar sobre a vida, história e reminiscências desse lugar, gosto de contar do meu orgulho em amar esta cidade: sou apenas um poeta que observa a vida e inventa de poetizar, oferecendo palavras harmoniosamente casadas, talvez até mesmo para conduzir minha alma dentro da saudade desse lugar abençoado chamado Várzea!
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