EU-JOÃO LUDUGERO-ARTEIRO POETA MADURO
E AINDA TÃO MENINO,
por João Maria Ludugero
Aquieta o coração,
Ajusta teus pensamentos
Além das quatro-bocas,
Antes que a vida de menino levado da breca
Possa compreender e recordar-se
Da velha infância jamais esquecida,
Devendo estar unida
Ao disposto e tão calado silêncio
Que tem habite-se em teu peito arteiro
Num magote de arteiras formas
Que são moldadas pela argila que colhes
No vão do interior da Várzea das Acácias
De madrinha Joaninha Mulato
E é primeiro unida à mente
Deste astuto eu-poeta-ceramista...
Então a tua alma ouvirá e se levantará
Em devotas lembranças.
E, ao ouvido interno,
Falará a voz do silêncio
Qe atento só escutas
E, num repente, te apanha a assanhar
Até mesmo os pelos da venta!
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