Aquele abraço era o lado bom da vida,
que me fazia uivar de alegrias acesas,
um abraço assim
que me alucinava inteiro,
um abraço que me fazia afoito,
a me fazer sobejar inenarráveis dádivas,
dessas que nos desatam a liberdade
e nos nos fazem dependurar nas nuvens,
tocando dentro e alto o céu da boca...
E quanta imensidão isso nos dimensionava.
E quanta loucura nos rodopiava e erguia
para valorizar o que de fato se vive fora do ente.
Mas que irônico: pra viver,
eu precisava desatar-me...
E assim fiquei só, cheio de céu,
somente após perder-me em tua boca!
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