SÉRIE: VARZEANIDADE SEM FIM,
por João Maria Ludugero
João maduro Ludugero, menino levado da breca,
poeta de lumes que estão sobre todas as coisas.
Sou todo dono de mim; sou filho do Supremo Arquiteto Deus,
dono do mundo e vivo assanhar até mesmo os pelos da venta,
sem medo da cuca esbaforida...
Dividam um pedaço de mim, sou da Várzea das Formas; aí estou.
Ergam uma pedra, e aí me encontrarão pelos Seixos
ou a verterpelos olhos d'água dos Ariscos de Virgílio Pedro
ou a renovar as esperanças pela seara de dona Tonha de Pepedo
ou, ainda, a ganhar o mundo além das quatro bocas,
bem além da praça do Encontro Kleberval Florêncio,
antes do Recanto do Luar de Raimundo Bento.
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