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domingo, 31 de maio de 2015

SÉRIE: VARZEANIDADE SEM FIM, por João Maria Ludugero


 
SÉRIE: VARZEANIDADE SEM FIM,
por João Maria Ludugero

João maduro Ludugero, menino levado da breca, 
poeta de lumes que estão sobre todas as coisas. 
Sou todo dono de mim; sou filho do Supremo Arquiteto Deus, 
dono do mundo e vivo assanhar até mesmo os pelos da venta,
sem medo da cuca esbaforida... 
Dividam um pedaço de mim, sou da Várzea das Formas; aí estou. 
Ergam uma pedra, e aí me encontrarão pelos Seixos 
ou a verterpelos olhos d'água dos Ariscos de Virgílio Pedro 
ou a renovar as esperanças pela seara de dona Tonha de Pepedo 
ou, ainda, a ganhar o mundo além das quatro bocas, 
bem além da praça do Encontro Kleberval Florêncio, 
antes do Recanto do Luar de Raimundo Bento. 




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