“Se não levarmos a poesia e a beleza conosco, é inútil percorrermos o mundo. Em nenhum lugar as encontraremos.” (Emerson)
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domingo, 12 de setembro de 2010
POEMA PARA UMA PESSOA BONITA: DONA SULE
Autor: João Maria Ludugero
Dona Sule, dedicada esposa
do inesquecível Seu Nezinho Anacleto;
Dona Sule, mãe de Vilma,
do Joca, Silva, Lula, Tonho, Tinha
do Quincas e da D'arquinha,
um pouco mãe de todos aqueles
que se consideram seus afilhados
(Eu quero estar no meio deles),
queria lhe dizer alguma coisa
alguma coisa assim que nasce das palavras,
mas onde buscar aquelas palavras
se elas por muitas que sejam
não podem traduzir em linhas
a doçura desse ser, dessa criaturinha
gigante demais no coração da gente!
Como me expressar diante de tanta beleza, me diga?
Não me atrevo, direto, a fazer um verso longo,
nem precisa, pois pensando bem,
cadenciam as palavras, de súbito,
e apenas deixo o silêncio falar por mim.
E o silêncio inunda todo o ambiente;
e fico calado a contemplar, a admirar
essa pessoa mais linda que repassa pra gente
o que sugnifica ter um coração assim,
nascedouro da bondade humana,
que atravessa a linha do tempo,
que vai lém dos meus versos simples,
que não têm começo nem acabam
nessa pacata poesia, sem rima,
haja vista não ter medida o coração
dessa rica criaturinha linda,
dessa pessoa bonita de ser e de viver
a que chamam de dona Sule Anacleto!
Diante dessa mulher, seus filhos falam baixinho,
deitam a cabeça no seu colo de maternal carinho
e esquecem todas as dores do mundo.
Porque, com ela por perto, a mão da paz
faz cafuné nas nossas cabeças,
dando-nos leves abraços, apertados na alma,
dizendo coisas comuns da minha Várzea,
do tempo, do seu cabelo grisalho, da calma
da sua respeitada história de vida bem vivida.
Não me canso desse silêncio, e digo,
estou nos braços da paz, sem enfado,
a observar a paz que dela emana e fica,
quando me olha a abrir seu doce sorriso,
a dizer meu nome da forma mais amena
assim como quem canta uma canção
que não toca em nenhuma emissora de rádio,
nem precisa, porque essa singular cantiga
soa mais bonita na voz da mãe
do Joaquim 'Quincas' Anacleto, escapole
duma voz suave que advém direto do silêncio
do coração dessa pequena pessoa, tão magnífica,
a que chamam de 'Sule'.
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Poeta João, ficou linda sua poesia!
ResponderExcluirEste poema é divinamente encantador, gostoso demais. A homenagem a dona Suli é mais que merecida, ela é um exemplo de vida, de amor verdadeiro no qual a chama nunca se apaga!
Adorei.
Beijo na alma e tenha um iluminado dia!
Cláudia
Esses versos são de uma leveza e de uma expressividade, que a quase totalidade do amor e do querer amar estão aqui expostos.
ResponderExcluirÉ uma linda homenagem a alguém muito especial: dona Suli, que deve ser uma criatura doce e linda de viver.
O poeta bem escreveu e o seu poema brilha, em momentos de estrelas e de versos para dona Suli, símbolo de bondade humana. Adorei. Belo poema! Abraços, sou sua fã...te leio sempre.
Jussara Lisboa Vasquez
São Paulo - SP.
MUITO EMOCIONANTE NÃO E PORQUE MINHA AVÓ NÃO MAS CONCORDO COM VOCÊ E FICO FELIZ DE VOCÊ TER MAS UM DOM DE POETA, UM GRANDE ABRAÇO.
ResponderExcluirJerônimo.
realmente seus poemas são muito profundo e emocionante. Fez um belo poema para o meu falecido avô, agora um maravilhoso poema para minha querida amada avó, que e uma pessoa muito especial ..
ResponderExcluirgrande abraço muito obrigado João Maria .
José Rodrigues!