autor: João Ludugero
de toda e qualquer sorte,
sobre a válvula aórtica
insuficiente
a ser trocada
para dar reforço ao meu coração
ainda me esforço
pra me acostumar
com essa ideia de corte
nunca quis a dor
como sentimento
sinceramente,
estou aprendendo
a dar ouvidos
às batidas do meu coração
de toda e qualquer sorte,
sobre a válvula aórtica
insuficiente
a ser trocada
para dar reforço ao meu coração
ainda me esforço
pra me acostumar
com essa ideia de corte
nunca quis a dor
como sentimento
sinceramente,
estou aprendendo
a dar ouvidos
às batidas do meu coração
paro e reparo
olho nos olhos
escuto e ausculto
e corajoso sigo
atravessarei
mais essas cúmulo-nimbos
e as trovoadas
de verão,
esses raios
que o partam,
os que viverem
sentirão comigo,
sobreviverão
escuto e ausculto
e corajoso sigo
atravessarei
mais essas cúmulo-nimbos
e as trovoadas
de verão,
esses raios
que o partam,
os que viverem
sentirão comigo,
sobreviverão
eu consigo, bem sei
acredito,
sobreviverei
pois tenho um coração
que não foge da raia,
resistente a chuvas
e a outras pancadas
da vida que levo
e ele me diz, inquieto,
que muito ainda hei de viver
a nadar, a nadar
e não morrer na praia
sobreviverei
pois tenho um coração
que não foge da raia,
resistente a chuvas
e a outras pancadas
da vida que levo
e ele me diz, inquieto,
que muito ainda hei de viver
a nadar, a nadar
e não morrer na praia
Barbaridade, Tchê!!! Que poema lindo! forte, corajoso, destemido e emocionantemente bonito.
ResponderExcluirTem a força do coração, tem a força de quem ama a vida com toda força. Belíssimo poema. Valeu!
Gosto de poesia dessa natureza.
Muito legal e repleto de garra!
abração,oh poeta!
Lucas César Nascimento - Lago Sul
Vc é um ser abençoado!!!
ResponderExcluirSua poesia nos faz ver o lado bonito da VIDA!!
Um forte abraço e muita FORÇA!!
JAG BSB DF