autor: João Ludugero
oh, meus olhos azuis,
dois sóis a decorar minha vida,
quando meu coração
não ouvir mais o teu
não ouvir mais o teu
quando eu me esconder
cintilante sobre o céu
cintilante sobre o céu
sorria e olhe a imensidão do firmamento,
desdiga o adeus!
Deixe a lágrima chegar,
lavar teu rosto de perto, sem enfado,
pois serei um oásis
no deserto que ficou
no deserto que ficou
só pra não deixar tua esperança perecer
e regar as plantas de verde esmeralda,
fazendo teu jardim
de inteiro florescer
de inteiro florescer
chore, guarde os lenços e as cinzas
não se esqueça de lembrar desde o pó
que a graça no sofrimento está em tudo,
está em sê-lo graça, de certo, de toda cor
razão dos meus dias ensolarados!
também não desista
da alta mira
da alta mira
de admirar as nuvens de algodão
sabendo que a linha
pintada no céu,
pintada no céu,
que parte detrás
da linha do horizonte,
da linha do horizonte,
depois da chuva, amor meu,
poderá ser meu sorriso-prisma
e assim descerei aliança
em sete cores vivas,
uma a uma, espectro
a moldar um arco
a partir da tua retina,
só para tingir o movediço chão
ao largo do céu que pisas
Olá, Poeta João Ludugero,
ResponderExcluirDe passagem pelo seu Blog para conferir,ainda não me cadastrei como seguidor, mas breve o farei, tempo agora acho que não irá faltar,pois acabei de me formar em Letras pela UnB...rsrs.
Você foi muito feliz neste poema,ficou perfeito, na medida certa, no tamanho ideal, grandioso no significado. Amor, quem não precisa dele?
Um abraço na alma...ADOREI!!!Lindo olhar,belos sóis de arco-íris, na cachoeira da vida!
DILERMANDO MARTINS, de Brasília-DF.
Lindos versos da pessoa que possui sua prórpia nimbus,embora prefira os cúmulos; são mais poéticos, eu acho...
ResponderExcluirMas ADOREI seu poema do olhar de arco-celeste, bem aliançado nas cores do que realmente importa: AMAR!
Seu blog está a cada dia, melhor.
Parabéns!
Sou sua fã, sou Ariane Rodrigues, de Brasília.
Caramba!
ResponderExcluirQue lindo, que terno, que vívido!
Adorei esse Blog poético! Minha nossa...
queria ter o dom de escrever poesia!
Porque, inegavelmente, é dom. Belíssimo,por sinal. Continue a nos brindar com coisas tão belas, gigantes, afinal coração de poeta cabe muita poesia, é gigante, que não cabe em si...
Conceição de Maria Bueno Medeiros, St Sudoeste/BSB.