autor: João Ludugero
amiúde,
vou abrir meu coração
vou abrir meu coração
sisudo,
valente,
corajoso
assim é meu coração
e sai o diagnóstico
o laudo
de ecocardiograma.
sofro
de insuficiência aórtica
trocando em miúdos,
minha válvula está preguiçosa
com mísero refluxo,
pulsa em grau discreto.
meu ventrículo esquerdo
só aumenta de volume
engrandeço meu coração
de poesia, artérias,
veias, vasos e capilares
veias, vasos e capilares
em meio a vísceras
e vertentes veios
de um poeta aprendiz
e agora, doutor,
diga sem demora
o que fazer
o que fazer
com meu coração
tão especialista na arte
de fazer o que não se espera,
tão arteiro,
tão sonhador?
O poeta pode até ser pequeno, miúdo.Mas a poesia engrandece o coração!Logo,muito pertinente a correlação da poesia com o coração, que só tende a ser grande, a não caber no peito do poeta.
ResponderExcluirÉ deveras forte sua poesia, sua arte em escrever e usar o sentimento como a se derramar por entre veias e artérias... muito bonito mesmo! Adorei seu coração arteiro! Continue a nos brindar com sua poesia sensata e cheia de calor humano.
Acho que você escreve com o coração, mesmo que o mesmo esteja a bater descompassado. Sua poesia está acima da arrtimia, é gostosa e aconchegante. Saúde ao seu coraçãozinho gigante!
Permita-me enviar-lhe um abraço, de coração,
MARIA EUGÊNIA D'ANUNZIO VARELA
Escritora e pedagoga - Brasília-DF.
Muito belo este poema!
ResponderExcluirUm hiper abraço... gostei da sua poesia instigante e ao mesmo tempo alicerçada no bom senso e gosto. Adoro encontrar pessoas que escrevem assim, de forma simples e que realmente tocam o coração. Fiquei sensibilizada com sua poesia profunda. Já li várias vezes, e não me canso de gostar do seu modo de escrever. Muito bom! Adorei tudo. Cheguei ao seu blog através de uma amiga que já descobriu sua poesia antes. Ela já te indicou para outros amigos. Coisa boa, vai longe. Bela poesia!
Atenciosamente,
NINA FONTINELLI MARTINS
Estudante de Direito - UnB