VÁRZEA-RN, TERRA ABENÇOADA!
por João Maria Ludugero
Ó Ludugero, Ludugero...
Olha o que fazes de ti,
Sempre a exaltar tua seara potiguar,
Sem carecer de ser menino cabotino.
Que raio de coisa é essa?
Podias usar Várzea,
Que é tua terra querida,
E por sinal é tão bonita,
Apesar de toda difícil vertente,
Dos lajedos dos Seixos,
Além das lagoas compridas!
Ou Caldo de mocotó, cabra ou cabrito!
Ou Beiju, ou tapioca de coco.
Chambaril dum bom osso-buco,
Ou batata-doce em água e sal!
Outra alcunha genial:
Jerimum, em maduras talhadas;
Rancho de feijão-verde ou feijoada
Torresmos, quem me dera tê-los!
Ou... isso, Casa de Ângelo Bezerra
Aquela da rua Grande...
Ainda seara dos Caicos,
Também fizesse Vapor.
Ou Manga, ou caju,
Ou cana-curimbatória,
Ou sítio do Itapacurá,
Ou sítio de Zé Canindé.
Ou mais que venha à ideia,
Mas saudades?... Sim!
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