CANTEIROS,
por João Maria Ludugero
Não só de manjar o dia,
Palavra-corpo, alma e sentido
O verbo torna-se acorde
Num ir e vir bem animado
Em tal sonho desmedido
Saber-te é como querer-te
Nas paragens consentidas de sal
No marejar vertente dos olhos
que te prateiam a luz astral...
Reverdejas, e sou-te como capim
Embrenho-me na tua semente
Recrio ninho na palavra astuta
Recebo-te no olhar iridescente
Exuberas, e não é de hoje
Meu testemunho na pele agita
És mais que encanto em ávida poesia
És um pote de imensa áurea real,
Sem quebrar o lume da fantasia!
Eu-sou-tudo-e-nada
Sinto-me-só-em-desvãos-de-vazios,
Mesmo assim sou-te riqueza e vasta ventania
És tempestade em tal bendita alforria
A mente se desvencilha solene e arteira
sobrando-me um ramo somente na lida
Sonho em acordes de flor, estrela e lua
Num real canteiro de olhares contentes
Até assanhar de vez os pelos da venta!
Bonjour,
ResponderExcluirJe suis très heureuse de vous retrouver après mes longues semaines d'absence... Le soleil, la lumière et la végétation luxuriante de l'Île Maurice me manquent déjà ! Ma consolation est de pouvoir ouvrir à nouveau la porte de votre blog...
Toujours de très jolis mots... Mais quels sont ces fruits que vous cueillez ?
Gros bisous