ROTEIRO,
por João Maria Ludugero
Não só de manjar
Ou cubar a lida,
Mas olhar, de olhos bem abertos, arregalados,
É captar o que existe nas mais variadas formas,
Ao nosso redor, a correr dentro e alto.
É ver o que está em cada lugar, rumo à rota,
Como parte da natureza - e mais nada além.
Mas olhar, de olhos fechados, é ver muito mais,
Porque é nossa imaginação que cria o que vê.
E à medida que cria, o poeta se torna mais ele mesmo:
Mais humano, mais pessoa, mais semelhante a Deus Criador!
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