MEU CHÃO DE DENTRO: VÁRZEA-RN,
por João Maria Ludugero
Deste chão de dentro
Desta semente imune à ira da aridez
Eu renasço aquele menino levado da breca
E de mim a Várzea aflora bonita
Ali eu me fiz aqui me refaço avante
E aqui o que quer que eu faça de fato
É com ânimo o esforço de verdade
Para contemplar o sol a brilhar
Onde quer que ele nasça.
Neste chão da minha Várzea
Há tempo para recordar e reviver
Aguardo e observo a cubar a lida,
O ritmo das coisas da vida de lá,
Dessas temperanças de sempre
Que avançam em forças e esforços
Para sobreviver aos remansos advindos,
Mas não se esgotam as saudades
No que tem de me partir o coração!
Que bom seria poder voltar
A rever minha gente querida
Naquele chão varzeano de sempre
Daquela semente imune à tristeza
Fazer de novo a nossa Várzea nos caber a contento,
Mesmo que para tanto tenha que se assanhar
Até os pelos da venta!!!
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