VÁRZEA-RN NO JOGO DA VIDA:
UM PASSADO A LIMPO, EM BOLA DE PRESENTE!
por João Maria Ludugero
O poeta não deixa de ser um jogador na lavra de palavras;
Joga com dor, joga com a dor e com a alegria esfuziante.
E, numa pelada escrita poética, é um animado atleta/escriba
Em seus engenhosos versos, na corrente da lida, dentre idas e vindas,
Desfilam diversas edições de habilidade, desde o compasso da técnica
E o amor que se espairece ao futebol desde a velha infância.
Ode à trave e, também, à tática para levar ao gol pretendido.
Há de tudo nessa seara: bola em profundidade, bola parada,
Bola ao desafio, bola enfiada e o passo desatado na meada do fio,
Em astutos dribles não só de manjar ou cubar a lida, a contento,
Bola pelo alto e até bola furada, mas o prossegue no passe de bola,
A partir de todo olé, desde o futebol que rola na Várzea de sempre.
Na eira da demarcação, como o limite é a imaginação
No enlevo das ideias advindas, tudo joga e tudo se faz jogada,
Até se achar convicto no disparate da vida, dia-após-dia...
Esta antologia, livre de impedimento,
É um verdadeiro chute no nosso coração.
Pelada de regra, sem preocupação,
Atinge e chega ao interior com afinco,
Da bola que rola pela Várzea a dentro
– que o leitor tem em voga fiel –
Ficam apenas as letras como rastros de sua inspiração.
Então, bola a destravar as redes, aos solavancos!
Lá dentro desde a saudade
E que venha 2014!
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