Tem horas em que me acho
Com a poesia na veia.
Centelha, um arder assim faísca
Renascendo desde a raiz do cabelo,
Um flamejar desde os poros,
Pelos pêlos, pela pele, sobrancelhas
Até causar um incêndio em acordes,
Alto e dentro do interior. Até às vísceras.
Imagino como pode uma fagulha
Se imensar de tal eloquente maneira
Chegando a línguas de fogo, labaredas.
Entrementes brilhos ou uma armadilha?
Acendo-me em ideias inusitadas,
Fosforescentes.
Entro nelas em combustão,
Esfumaço ao vapor.
E não tenho receio
De chegar às cinzas,
Entretido num teimoso recomeçar.
Nenhum fosfeno de ter
Qualquer des-razão me atrai,
Porque correr dentro da poesia
Me perfuma a alma,
É mesmo um meio atraente
De a partir do ser
Acontecer em luminosa essência.
lindo poema, buen fin de semana
ResponderExcluirOlá Querido Ludugero,
ResponderExcluirteu poema expressa muito bem o quanto a poesia eleva a alma e arrebata-nos a lugares luminosos, especificamente esta citação, expressa meu momento com a poesia e o seu significado para mim:
"Porque correr dentro da poesia,
Me perfuma a alma.."
Um encanto!
Saudades..
Grande Abraço,
Lecy'ns
Un très joli poème... je suis sous le charme.
ResponderExcluirGros bisous.