Acordo. Na lida
Eu lavro a Várzea.
Eu visto a camisa,
Arregaço as mangas
Acunho a enxada,
Eu abro o leirão, a cova
Espero a chuva
Ela cai por terra.
Eu lanço a boa semente.
Brota um verde pé de feijão,
Nasce uma esperança nova.
Apanho sonhos,
Planto palavras,
Cavo e escrevo,
Mudo o mundo.
Escavo poesia.
Ela me renova
A cada estação,
Que não fica muda
Que não me deixa mudo,
Quando cultivo fome
Por chão.
Passando para agradecer a visita, o comentário e por estar seguindo meu blog...
ResponderExcluirGostei muito de seu espaço, a poesia me encanta... já sou seu seguidor também, aproveito para deixar o endereço do meu outro blog, visite, se gostar é só seguir:
http://www.eu-e-o-tempo.blogspot.com/
Paz e bem!!!
Oi amigo, que bom tê-lo por aqui, ao alcance de meus dedos;clico e pronto,e stamos conectados. Repensando em teu poema "A cada estação,
ResponderExcluirQue não fica muda
Que não me deixa mudo,
Quando cultivo fome
Por chão." - que maravilhoso esta última reflexão... Como ficar mudo não é mesma? a fome grita quando a voz se cala... Obrigada pela visita, um bom domingo para ti. Voltarei... Um cacho de uvas do Eden para vc.
oieee!!! assim que postar algo novo, gostaria que me avisasse para eu vir te fazer uma visita e comentar; gosto de ler, conhecer e sentir tudo; isso é a minha inspiração!!!! bjs e flores dos eden.
ResponderExcluirBah!
ResponderExcluirEssa é extremamente pertinente ao meu blog!!
Nem preciso dizer da identificação, né!
Abraço!