O vento embalança a árvore
A folha cai serenamente,
Pálida, ocre, cinza
Desclorofilada,
Cansada de cobrir-se
De verdura, esvoaça.
Ora carente de seiva, seca,
Cheia de perfume maduro,
Cheia de essência, vaporosa,
Cheia de viver enverdecida.
Perdeu o elo, amarelou-se.
Nua caiu por terra, resignada,
Virou detrito, alimento de minhoca.
Úmida ficou, voltou ao barro.
Na forma de húmus transmudou-se,
Só pra fazer nascer outra plantinha
Cheia de luz, fotossíntese,
Cheia de sol nas folhas lustrosas.
Só pra recomeçar o ciclo
Só pra mudar a estação,
Depois da chuva cair
Cheia de azul,
Cheia de céu.
Gostei desse ritmo,
ResponderExcluirdesse ciclo.
Abraços.
Já estava sentindo falta dos poemas...Vc deixa os leitores mal acostumados postando um poema por dia, rsrsrs.
ResponderExcluirUm abraço!