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sábado, 2 de abril de 2011

A POESIA EM PÉ DE SONHO















Acordo. Na lida
Eu lavro a Várzea.
Eu visto a camisa,

Arregaço as mangas
Acunho a enxada,
Eu abro o leirão, a cova
Espero a chuva
Ela cai por terra.
Eu lanço a boa semente.
Brota um verde pé de feijão,
Nasce uma esperança nova.
Apanho sonhos,
Planto palavras,

Cavo e escrevo,
Mudo o mundo.
Escavo poesia.
Ela me renova
A cada estação,

Que não fica muda
Que não me deixa mudo,
Quando cultivo fome
Por chão.

4 comentários:

  1. Passando para agradecer a visita, o comentário e por estar seguindo meu blog...
    Gostei muito de seu espaço, a poesia me encanta... já sou seu seguidor também, aproveito para deixar o endereço do meu outro blog, visite, se gostar é só seguir:
    http://www.eu-e-o-tempo.blogspot.com/

    Paz e bem!!!

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  2. Oi amigo, que bom tê-lo por aqui, ao alcance de meus dedos;clico e pronto,e stamos conectados. Repensando em teu poema "A cada estação,
    Que não fica muda
    Que não me deixa mudo,
    Quando cultivo fome
    Por chão." - que maravilhoso esta última reflexão... Como ficar mudo não é mesma? a fome grita quando a voz se cala... Obrigada pela visita, um bom domingo para ti. Voltarei... Um cacho de uvas do Eden para vc.

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  3. oieee!!! assim que postar algo novo, gostaria que me avisasse para eu vir te fazer uma visita e comentar; gosto de ler, conhecer e sentir tudo; isso é a minha inspiração!!!! bjs e flores dos eden.

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  4. Bah!
    Essa é extremamente pertinente ao meu blog!!
    Nem preciso dizer da identificação, né!

    Abraço!

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