HÁ MAR NA CANÇÃO DA TARDE AMENA,
por João Maria Ludugero,
Daí fico a manjar em namoro à beleza do mar
Onde encosto a cabeça em órbitas profundas.
Traspassam-me bons ares
Como se a rosa dos ventos
Atravessasse minha lida.
Reconheço-me no verde-musgo,
Onde as mãos afagam-no.
Ambos vicejamos à luz da tarde amena;
Ambos fincamo-nos à natureza esplêndida
Para realçar a longa vida que nos cabe.
Daí fico a manjar esse fosforescer....
Folhas que reverdecem em minha esperança,
Vastidão que alaranja o ânimo de correr dentro
Enaltecendo a língua ao céu da boca que se en/canta
Dentro de um poema que fascina a essência da minha vida.
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