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domingo, 10 de novembro de 2013

A ESTRELA-MÃE, MARIA DALVA! por João Maria Ludugero

A ESTRELA-MÃE, MARIA DALVA!
por João Maria Ludugero. 

E nas idas e vindas pelas bermas da lida,
De certa vez um poeta já disse: 
“Palavra mãe não dá rima”,
Mas só de manjar quanta beleza a poesia nos ensina:
Mãe é obra-prima que rima com ternura, 
Matéria que brota do interior da alma.
Sua fala tão doce e pura, meus devaneios acalma.
Mãe obra que rima com vida plena,
Dentro do laranja da tarde amena
A correr dentro e alto pelos atalhos 
Da vida que advém das entranhas,
Nela se vê resumida, a mais bonita de todas façanhas.
Mãe rima com alegria, ação que contente se produz,
E faz sair da agonia, o ente que levará sua cruz.
A alma de Mãe rima com flores, no jardim da essência,
Exalando seus aromas, tão puros por excelência.
Mãe rima com vitória, que vem seguida da batalha,
Trazendo consigo a glória de quem luta resoluta.
Mãe rima com esperança, estandarte que fascina,
Inspira no filho confiança e seus passos ilumina.
Mãe rima com carinho, aconchego, fé, segurança,
Que faz prosseguir no caminho o filho que nela descansa.
Mãe rima com brilho, alvorecer, calor, poente e doçura,
Lume que irradia no filho, raios de cores tão puras.
Mãe rima com sonho, sonho de acordes ditosos,
Emoldurada na face risonha dessa mulher venturosa.
Mãe rima com lapidação, lapidação do possante diamante
O qual por todos os prismas, empresta seu brilho radiante.
Mãe também rima com rosa, a rainha de todos jardins,
Tu és a mulher mais formosa: rainha tu és pra mim,
Estrela luminosa de todas as horas, minha estrela Dalva,
A adejar minha alma em flor, a se esbugalhar de amor/tece/dores
Feito um multicolorido colibri a provar perfumes em néctares
Desde a arco-irizada essência do porvir, 
Nem que seja quando me benzas direto do céu
De São Pedro Apóstolo!

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