A lembrança toca saudade em poema
frente ao mercadinho da minha Várzea.
Velha canção, sempre a mesma,
atravessa a Brasiliano Coelho.
De que adianta colher as horas, em suma,
num bater de cascos incansável
se o tempo não faz desapear o andarilho
nem o desvia do caminho,
nem o faz arredar o pé
nem debandar dali em retirada,
depois de tantas luas,
depois de tantos sóis vividos.
Mas aonde vai dar essa estrada
se o poeta sempre está às voltas
com seu coração partido?
A estrada de um poeta nunca tem chegada... só partidas...
ResponderExcluir[ ] Célia.
Para ser poeta tem que ter o coração partido e no mais seguir a vida...
ResponderExcluirLindos versos.
Um grande bj
Un autre très joli poème...
ResponderExcluirGros bisous, j'essaierai de revenir vous faire un petit coucou avant mon départ, autrement je vous dis à la mi-septembre.