Lá na minha Várzea,
Quando é tempo
De plantar batatas,
É preciso lavrar a terra,
Abrir leirões, sulcá-los,
Fazendo o chegamento
De terra às estacas,
Completando-se o plantio
Com a enxada, revolvendo a terra
Para que fique mole e fofa,
Quando é tempo
De plantar batatas,
É preciso lavrar a terra,
Abrir leirões, sulcá-los,
Fazendo o chegamento
De terra às estacas,
Completando-se o plantio
Com a enxada, revolvendo a terra
Para que fique mole e fofa,
A esperar pelas primeiras chuvas,
Quando a água se entranha
Mais facilmente no seio da terra.
E com um bom grelo, em carreirinha,
Deita-se um punhado de ramas
Afastadas umas das outras,
Tapando os regos com mais terra.
Agora é esperar que o broto
Quando a água se entranha
Mais facilmente no seio da terra.
E com um bom grelo, em carreirinha,
Deita-se um punhado de ramas
Afastadas umas das outras,
Tapando os regos com mais terra.
Agora é esperar que o broto
Venha à luz do sol reverdecer.
Daí, resta capinar,
Daí, resta capinar,
Cuidar com afinco,
Retirar as ervas daninhas,
Regar, afastar as pragas e o mato
Até chegar a hora mais esperada
Retirar as ervas daninhas,
Regar, afastar as pragas e o mato
Até chegar a hora mais esperada
De arregaçar as mangas,
De arrancar as batatas,
E encher os balaios e os caçuás,
Que chegam a fartar a mesa
De todo bom varzeano,
Em bolos, babaus, festas
Doces e mais doces
De batatas-doces.
Doces lembranças
De um tempo lindo,
Um mágico tempo
De plantar raízes,
Onde até a mais simples lida
Vira modesta e doce poesia em safra.
E encher os balaios e os caçuás,
Que chegam a fartar a mesa
De todo bom varzeano,
Em bolos, babaus, festas
Doces e mais doces
De batatas-doces.
Doces lembranças
De um tempo lindo,
Um mágico tempo
De plantar raízes,
Onde até a mais simples lida
Vira modesta e doce poesia em safra.
João, Você sabe plantar batatas como ninguém e são destas batatas que o nosso povo esta precisando.
ResponderExcluirUm abraço.
Poeta João Ludugero, vá plantar batatas e poesia tão bem assim... És um lavrador de letras benditas! Gostei muito do seu poema da terra. Seu texto é mesmo fascinante, original, gostoso de ler, reler, escavar o peito da gente, chegando ao coração, com toda força que a terra te dá! És um poeta nato! PARABÉNS! É de pura beleza teu plantio. Boa safra! Abraço,
ResponderExcluirHélio Fernandes Bataglia
Como tratar de um tema assim, simples, parecer corriqueiro, mas tão bem lavrado que tanto nos fascina com sua Poesia! Somente um ser com as manhas da terra. Pura poesia! Adorei. Gosto dessa cultura de raízes fincadas nas coisas da terra.
ResponderExcluirBelo poema!
Hayla de Castro Mendes
Brasília-DF
Estou seguindo vc... obrigada pela visita. vou ficar de olho ;)
ResponderExcluirboa semana!!
:*
Olá amigo Ludu ... Vim agradecer de coração o carinho em meu aniversário, na postagem de hoje da Ilha deixei um mimo de agradecimento. Aproveito para pedir votinhos para Copa Blog de hoje ao dia 16 estarei concorrendo. Um beijo enorme no coração e uma semana proveitosa!
ResponderExcluirBelo poema com palavras bem colocadas,com cheiro de terra molhada. Um abraço!
ResponderExcluirVoltei no tempo agora.
ResponderExcluirE sabe de uma coisa? Vá plantar batatas!
Beijo no coração. Deus te abençoe!
Já seria capaz de reconhecer um linha tua mo meio de outras milhares...
ResponderExcluirMuito bom, como sempre:)
Qué interesante, has hecho una preciosa poesía de algo tan sencillo.
ResponderExcluirBesos
Boa colheita amigo que a sementeira está optima
ResponderExcluirOh, poeta Ludugero, eu passo aqui todos os dias para ler seus textos maravilhosos! TE ADORO, viu? És bom pra caramba. E como escreves legal. Sou fã da tua poesia. Vim aqui te dizer isso. Tá dito! Beijos,
ResponderExcluirMíriam de Fátima Borges.
Olá, poeta Ludugero,
ResponderExcluirTua poesia da terra é lavra
De palavras plantadas no estio
A esperar a chuva cair
Cheia do céu...
Tua poesia traz o cheiro
E a alma da terra,
Em cores e ruídos.
Teu escrever escava a alma
E planta sementes férteis
De sentimentos...
Há muita luz em tuas letras.
Belo poema da terra.
Meu forte abraço,
Fábio Scartezzini
OLÁ POETA
ResponderExcluirComo vai o plantio
Dessa poesia
Inigualável
Desejável
Prestável
Que escreves e sentes dia a dia
Todos os dias.
Deverás ser um homem
Feliz, muito feliz
A ser como dizes
És feliz e fazes
os outros felizes.
Deixo-te um abraço
Ó meu poeta da noite
E do dia
E obrigado
pela tua poesia.
João Brito Sousa
A terra lavrada recebe as batatas e nossa alma lavada recebe a tua poesia,meu querido...com o mesmo carinho,a mesma ternura e agradecimento.
ResponderExcluirBjsssssssss,Leninha
Oi Ludugero!
ResponderExcluirMuito bacana este post...realmente concordo com a Leninha..a nossa alma lavada recebe a tua poesia!!!Show!!
Bjos
Roberta
Et ce n'est pas en plantant un pommier à l'envers qu'on obtient des pommes de terre!...
ResponderExcluirBelle poésie.
Bisous
Meu menino apressadinho!!!
ResponderExcluirBelissimo poema que encanta o agricultor na sua integra...
encerra na mão do agricultor a esperança da fartura...
constoe no poeta o desejo ilusitado de fazer poesias...
vc é um gênio menino apressadinho...
te amo quando vais lá no meu cantinho e deixas tudo aquilo em formas de letras,da qual eu posso transformar em palavras,ou em versos ou em poemas e poesias...só sei que é gratificante sempre te abraçar nesse universo virtual...
Tú ainda me conheces?
Una perfecta postal rural. Buena poesía,Elevar el canto de poeta en cosas tan serenas como plantar y cosechar. Me gusto. Te sigo
ResponderExcluiryou have a nice blog site.. have a great week
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