Eu encontro um cenário
depois dois canários da terra
e um terceiro no terreiro.
Foi assim com tua alegria solta,
desde que te vi
no primeiro en/canto
no primeiro en/canto
que nunca mais me perdi do chão,
reino onde mora a beleza nua.
Longe é voar
palco afora e voltar
palco afora e voltar
peito aberto,
amar-elo magia,
amar-elo magia,
dentro e alto pousar tua sina,
azulejando o céu varzeano.
Voa, canário,
afoito me assanha
afoito me assanha
e traga à cena
um pouco de tudo
um pouco de tudo
que fascina ao me levares no bico
a ganhar o mundo porvir,
seja no verso de cada manhã
seja entoando
a mais linda melodia
ao trazeres o ouro do sol
nas penas!
Essa imagem e seu poema de canarinho da terra me dizem muito às minhas lembranças sentimentais.
ResponderExcluir[ ] Célia.