Seguidores

sexta-feira, 13 de julho de 2012

CARRINHO DE ROLIMÃ


Com chuva ou com sol
a diversão era garantida.
A gente se contentava com pouco,
ninguém pretendia ser campeão.
Eu, junto com um magote de traquinas -
Naldo de Chico Pedra, Xibimba
Picica de Xinene Paulino
e Chiquinho de Seu Antonio Euzébio -
subíamos e descíamos atravessando
a Brasiliano Coelho de Oliveira,
onde a gente comungava a alegria
que nos fazia ganhar o mundo
deslizando as ladeiras feito loucos.
Mas, o que mais valia acima de tudo,
não era vencer! isso é verdade,
valia sim a participação,
na corrida da manhã da amizade,
até ganhar as quatro bocas
pela tarde amena da nossa Várzea das Acácias.
E agora eu aqui, relembrando a velha infância,
brincadeiras de meninos,
travessuras de criança...
E a gente andava, deitava e rolava pelas ruas,
ganhava as alturas, sem tirar os pés do chão,
acelerando a alegria eternizada naquele tempo
nos carrinhos de rolimã!

Nenhum comentário:

Postar um comentário