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terça-feira, 24 de julho de 2012

UMA CANÇÃO QUE TOCA SAUDADE

A lembrança toca saudade em poema
frente ao mercadinho da minha Várzea. 
Velha canção, sempre a mesma, 
atravessa a Brasiliano Coelho. 
De que adianta colher as horas, em suma, 
num bater de cascos incansável 
se o tempo não faz desapear o andarilho 
nem o desvia do caminho, 
nem o faz arredar o pé 
nem debandar dali em retirada, 
depois de tantas luas, 
depois de tantos sóis vividos. 
Mas aonde vai dar essa estrada 
se o poeta sempre está às voltas 
com seu coração partido?

3 comentários:

  1. A estrada de um poeta nunca tem chegada... só partidas...
    [ ] Célia.

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  2. Para ser poeta tem que ter o coração partido e no mais seguir a vida...
    Lindos versos.
    Um grande bj

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  3. Un autre très joli poème...

    Gros bisous, j'essaierai de revenir vous faire un petit coucou avant mon départ, autrement je vous dis à la mi-septembre.

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