Eu careço ir ao fundo do poço,
Quero ir com o balde
Dependurado
Descer junto à corda da roldana.
Quero ir chafurdar
A água lá no fundo,
Bem lá do fundo do fosso,
Sentir a tempestade alta a passar
A ganhar outros ares e se evolar
Nas asas da ventania.
Que venha o turbilhão, de súbito,
Mas que seja único, sem túnica.
Que me encharque toda alma troncha.
Mas depois me traga de vez a calma,
Mas que seja único, sem túnica.
Que me encharque toda alma troncha.
Mas depois me traga de vez a calma,
O fio e a meada a arrematar os acordes
Do meu coração desalinhado em dó.
Tudo por culpa de mais um amor que matei,
E que ora me deixou de queixo caído,
Boquiaberto, até botei a barba de molho.
Mas fazer o quê, me diga, se outro vai chegar?
E assim vai pintar outras cores,
Porque esse danado do amor,
Apesar das perdas e danos,
Vale a pena vivê-lo de novo,
E por ele, tantas vezes, perder a cabeça.
Acho até que esse danado do amor
Tem muito mais que sete vidas.
E haja fôlego!
o amor é isso... respirar ,mergulhar, e voltar..
ResponderExcluirgostei!
beijos perfumados..
Olá, poeta João Ludu, Você é o cara!
ResponderExcluirÉ isso mesmo o amor não é uma coisa assim perfeita e acabada... Tem horas que nos deixa de cabeça quente, de barba de molho, a arrancar os cabelos! Mas a gente tenta de novo, quem sabe um novo amor, após a morte de um, nasce outro... E mais outro, e mais.... até que se finde enquanto dure! É isso. Adorei sua saída: belíssimo poema. Viva você, poeta! Viva o amor... Vale a pena!
Hiper abraço,
Solange Freitas Neves
Sempre vale a pena, por mais que doa, a gente volta a sorrir.
ResponderExcluirUm grande bj querido amigo
Menino poeta- pequeno gigante verso!
ResponderExcluirQue lindo, menino Ludu!
Saudades me trazem de volta, que jamais esqueço de ti, viu?!
♥
Gostei muito do ritmo!
ResponderExcluirUm abraço
Oi João, só em falar a palavra amor, já nos da uma coisa boa. Então, temos mais é que viver o amor, temos mais é que amar o amor! Mesmo que o danado venha de outras cores rsrs... ame, ame, ame!
ResponderExcluirFica com Deus, tenha um ótimo fim de semana!!! Beijos
Vinícius era assim, vários amores e todos em um só coração. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirOi João, Tô voltando aqui pra ler as novidades. Adorei esse texto. O amor é mesmo surpreendente, as vezes turbulência, as vezes calmaria, mas nunca desistência. Eu volto. Um bj carinhoso.
ResponderExcluirAh, o amor, sempre o amor a nos surpreender com seus altos e baixos, com suas nuances e artimanhas... Mas, apesar das dores e do dó que dá nó no coração em desalinho, vale a pena sempre tentá-lo, mesmo assim, aos raios e trovoadas, indo até o fundo do poço... A gente acaba se levantando e fazendo novo amor acontecer... Eita bichinho mais travesso o amor, volta a incomodar até amordaçado! E todo mundo quer de novo amar... Até nascer um novo amor, depois daquele que foi enterrado, o amor renasce, vivinho da silva, em outra cara metdade ou inteira figura. Pense nisso. Gostei do seu poema breve e bem bolado.
ResponderExcluirRui Hernandes Guerra Porto
Escritor - Juiz de Fora/MG.
Que beleza de poema... sobre o AMOR.
ResponderExcluirTudo acaba sarando dentro do coração... Até a morte de um grande amor. Fica a amizade, um vínculo que nunca se corta, se laço ficou.
Grande poeta, este menino potiguar, um cara de uma mente mega iluminada e um coração muito bonito. Parabéns!Adorei seu texto. Você sabe dizer das coisas do coração... Abraço,
Lívia Patrícia Gonçalves
Dá vontade de pegar você pra ninar! De tão gostoso que sabe escrever... E ainda é essa fofura de pessoa linda! Eu queria alguém assim pra levar às alturas, me tirar do marasmo que bate em minha porta. Tenho tanto medo desse negócio de amar!!! Mas fazer o quê se a gente se sujeita a essas coisas por vontade própria? Procuro fazer da má sorte momentos de nobreza e acabo dando a volta por cima! Entendeu, poeta? Obrigado por escrever coisas tão bonitas. Gosto de vir aqui, para desopilar.... Beijaço,
ResponderExcluirSônia Maria Gastão de Andrade
Porto Alegre/RS.
Eu queria morrer de amores, mas não nos braços de qualquer um... Tinha que ser alguém bem especial, assim feito você! Juro que não iria sentir nenhuma dor, pois sua poesia me anestesia a alma. TE ADORO!
ResponderExcluirAnna Sales Betencourt
Você escreve muito gostoso. Também é uma delícia vir aqui te ler. Sabes ser gostoso de viver!
ResponderExcluirBelíssimo poema. Em poucas palavras disse tudo!
Beijos,
Leide Mello Bastos
Oi Luduzinho querido sumidinho do meu coraçãozinho kkkkkkkkkkkkkkkkkk amigo amanhã começa a 1ª fase do 5º Pena de Ouro e estou te esperando no ostra, e falando em Ostra ainda não fostes buscar o selo Blogs Poéticos, nem o selo participação deste pena... também te convidei a participar com uma das tuas poesias e tu fez ouvidos moucos.. VIXE COMO ESTOU BRIGUENTA kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk beijos no coração meu lindo e te espero no ostra!
ResponderExcluirPalavras, Palavras!!!
ResponderExcluirO que adianta tanto AMOR se não sabe aproveitar o tão falado AMOR!!!
Amor em verso e prosa e lindo mas no dia a dia
são outros quinhentos!!! Mas tenho certeza que lutei que tirei suco de pedras mas tudo em vão!!
Uma relação e para ter bondade e generosidade para com o outro,pense nisso!!
Muito fácil em trocar de roupa mas não adianta nada porque o manequim e o mesmo!!!
JAG - BSB DF
O Amor tem dessas cores.
ResponderExcluirNinguém é culpado dele ter dado certo ou errado.
Amar só se sabe amando... E se alguma coisa se quebra, mesmo assim terá valido a pena. Acho até que ninguém deveria fazer essa ou aquela cobrança, assim ou assado, porque a gente não deve nunca se arrepender de ter amado.
Apesar dos pesares, ainda vale a pena amar.
Muito bom o texto. Perfeito teu blog, cheio de coisas boas parabéns!
Tô te seguindo, já!
Wilma Veras Gaetano.
Psicóloga.
Palavras, palavras! em se falando de AMOR...
ResponderExcluirRealmente, sim! Não sou perfeito, não busco isso, mas tenho defeitos que me tornam único.
Não pretendo ser tão generoso a ponto de me anular. Nasci torto, por mais que tenho tentado, não tem jeito: sou incorrigível.
A esta altura do campeonato, não há como alterar meu passe. Não é fácil adaptar-se a isso. Sou difícil e complicado, portanto, prefiro seguir, certo ou errado, meu caminho, "eu-tentando-me-suportar".
A culpa não está no outro, mas em mim. Se há um culpado, esse alguém sou EU!
Se é difícil de entender a cabeça de um poeta,
imagine decifrar seu coração... É de tirar água de pedra! Mas dever haver quem consiga... Água mole em pedra dura, tanto... há quem desista. Mas é a vida!
Que sejamos todos bem felizes!
São os meus votos.
João.
É fato:
ResponderExcluirQuem ama não sabe porque ama.
Apenas ama. Ama sem olhar os defeitos nem as qualidades. Não pensa em bondade, muito menos em generosidade. Ama-se incondicionalmente.
Coração é terra que ninguém manda. Quando ele ama, sai de baixo, entranha. Fica dentro, batendo no sangue, na carne do coração.
E pensando bem, quem quer saber?
Nunca me arrependo disso: amo! Mesmo se tiver que me atirar no poço, tentar me afogar depois... Será depois. Quero amar primeiro, sem nunca me arrepender de nada. Nem de palavras, palavras. Beijos mil,
Carla Di Paula Soares.
Do Amor, das palavras e do silêncio...
ResponderExcluirMuitas vezes, o silêncio é mais esclarecedor que um fluxo de palavras.
O Amor consegue muito bem tudo o que quer sem dizer nenhuma palavra.
Não adianta fazer longos discursos para expressar os sentimentos do coração.
Até mesmo um olhar apaixonado diz muito mais que um jorro de palavras.
Márcio Ramos Albuquerque
Brasília-DF.
João,meu amigo,estou sumida,também estás,estamos
ResponderExcluirquites...Belo o teu poema,ame sim bastante(em amor nem existe bastante)e ria,chore,aproveite até a última gota este sentimento que nos traz VIDA...Quem te fala ë uma pessoa de setenta anos,que amou muito e nunca se arrependeu disto...
Vou sortear um pensamento para ti tal qual uma Buena Dicha de outrora.Lá vai:
"UMA DEMORA PODE SE MOSTRAR MAIS BENÉFICA DO QUE PRESSIONAR A REALIDADE PARA QUE AS COISAS ACONTEÇAM.ATRASAR-SE TRAZ CONSIGO ANSIEDADES.É MELHOR PAGAR ESTE PREÇO DO QUE O DO FRACASSO."
Bjssssssssssss,Leninha
Olá Poeta...
ResponderExcluirO gostoso de viver a vida com toda plenitude é ter a consciência de possuirmos uma fonte de amor, advinda de nosso interior; que não se desgasta,nunca, não seca nunca, ainda que sofra pela dor de um amor desgastado,mal nutrido; se recupera e lá tá "de novo" em novas paixões, novos amores...e se pega novamente apaixonados...
Lindo teu texto!
Feliz fim de semana !
Bjs
lecyns
Que ritmo gostoso de ler *-*
ResponderExcluirE haaaja folego!
ResponderExcluirBoa tarde!
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.
Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. (Lucas 11:35-37)
Que sua semana seja abençoada e de muita paz!
Deus seja contigo.
Blog Yehi Or!
www.hajalluz.blogspost.com
O tempo nem sempre cura, na minha opinião, sabe por quê? Porque tem dores que independem do tempo, da geografia, do espaço; são dores dos sentimentos, tempo nenhum apaga, mesmo que distantes estejamos do objeto "nocivo".
ResponderExcluirAbraços. Excelente texto!
Olá, poeta! Boa tarde!
ResponderExcluirDespedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.
A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.
Anne
Caro poeta,
ResponderExcluirNão é o amor uma arte? Feita de assombros e descobertas? A mais difícil arte, que nos poetas insistimos na eterna busca em tentar através das palavras escrever-lhe as diferentes formas?
Sete vidas de gata tenho e tantas outras como mulher, então sigamos nossa busca.
Parabéns pelo BLOG e a mim por descobri-lo entre tantos.
Saudações literárias,
Anna Amorim