A chuva cai na Várzea...
O poema molhado
no chão ainda respira.
Uma leva grudada ao solo vai ao Vapor
e outra almeja o riachão que a escorre
A chuva traz mais vida
ao riacho do mel
enquanto semeio
palavras de amor
E o amor versado do outro lado
do rio Joca faz o agreste verde aparecer.
A chuva cai na Várzea das Acácias
e o poeta de braços abertos
a exalta, encantado,
molha a face, comemora
a esperança que ora se renova
além das quatro bocas
que bebem do seu poema
sendo levado com elas como aquarela.
Cheia de céu, a chuva cai
e o sol pronuncia
seus raios amarelos,
seus elos aquecidos,
sob a terra nua a se vestir
num porvir de flores.
Meu poema segue,
encharcado, mas legível
e então posso lapidá-lo
varzeanamente
como uma preciosa joia.
Simplesmente lindo! Um poema necessitando de cuidados! Lindo.
ResponderExcluirUm grande bj
Uma chuva fértil que nutre a sensibilidade do amor. Lindo!
ResponderExcluir[ ] Célia.