A mais bela fulô
não fenece nunca
todo santo dia se abre ao sol
do agreste, toda brejeira,
do agreste, toda brejeira,
só pra adornar meu templo
em novos botões e sorrisos
entre afiados cardos,
nos xique-xiques,
nas coroas-de-frade,
nas macambiras.
Mas não há fragrância
que me embriague mais
que a da sua essência.
Nada solicita tanto meus olhos
que essa moça vestida de chita
que mais parece uma santa,
bonita que só vendo,
toda florada
toda florida
fora do andor, faceira,
com a saia rodada ao vento,
brabuleta de plástico no cabelo,
Ela dança segurando as tranças
Ai, meu Deus quem me segura,
Ai, quem me dera, entregar-me ao deleite,
de ficar prestes a cair
de vez no céu daquela doçura,
seria como me lambuzar de mel
na primavera!
Um aroma e tanto.
ResponderExcluirUm grande bj
Romântico seu poema! Menina de chita, de nada precisa para se achegar, apenas simplicidade! Lindo!
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Sensacional. Gostei da simplicidade e da representação do titulo.
ResponderExcluirVou me atualizar com seus textos e poemas.
Peço perdão por me ausentar do meu blog. Mas estou de volta. E com aparencia nova e um post para a minha volta:
http://paulobouvier.blogspot.com/2012/01/voltei_27.html
Peço que visiste e comente. ABraços.
Marcia,
ResponderExcluirda Casa da Poesia disse:
Mas não há fragrância
que me embriague mais
que a da sua essência.
Belo demais, parabéns!
Abraços
Geuza Mariah comentou:
ResponderExcluirUMA MISTURA
DE COMEDIA
COM REALIDADE...
GOSTOSO DE LER!
CADA UM DOS SEUS CAUSOS
COMO SE DIZ,RSSS!
BJS.
Beatriz Prestes, da Casa da Poesia, disse:
ResponderExcluirTeu poema é um desfile diante dos olhos da alma... Impossível não visualizar cada verso tão cheio de encanto! Parabéns amigo!
Bea
Amei de paixão seu belíssimo poema!
ResponderExcluirAbração.
Joseph Mendes,
Escritor.
Que fantástico é o teu jeito de poetizar:
ResponderExcluir"bonita que só vendo,
toda florada
toda florida
fora do andor, faceira,
com a saia rodada ao vento,
brabuleta de plástico no cabelo,
Ela dança segurando as tranças".
Muito lindo!!!! Abraços mil.
Meire Evangelista Torquato,
Piracicaba.
Quem sabe fazer poesia diz:
ResponderExcluir"Ai, quem me dera, entregar-me ao deleite,
de ficar prestes a cair
de vez no céu daquela doçura,
seria como me lambuzar de mel
na primavera".
Tu és o cara, grande poeta!
Raoni Serra