Minha Várzea das Acácias,
das flores, jardins
arbustos
Vapor
um quintal, um terreiro,
uma Vargem, um lajedo
de quina para o rio Joca
um verdejante coqueiral,
mulungus, muçambês, fedegosos, maracujás,
marmeleiros, macambiras e juazeiros...
E sob um galho dependurada, numa tarde amena
uma lagarta solta a pele e produz um invólucro,
uma almofada de seda
presa por um gancho
e, dentro da casca,
uma crisálida a se contorcer.
Um momento lúdico eclodiu,
movimento perfeito,
lentamente a crisálida latente
rompe a casca, abandona sua antiga casa
e a borboleta sai, voa fora da casca,
pairando no ar se apresenta,
faz seu show ao vivo e em cores
para exibir a beleza
que esbanja ao
borboletear
majestosas
asas!
arbustos
Vapor
um quintal, um terreiro,
uma Vargem, um lajedo
de quina para o rio Joca
um verdejante coqueiral,
mulungus, muçambês, fedegosos, maracujás,
marmeleiros, macambiras e juazeiros...
E sob um galho dependurada, numa tarde amena
uma lagarta solta a pele e produz um invólucro,
uma almofada de seda
presa por um gancho
e, dentro da casca,
uma crisálida a se contorcer.
Um momento lúdico eclodiu,
movimento perfeito,
lentamente a crisálida latente
rompe a casca, abandona sua antiga casa
e a borboleta sai, voa fora da casca,
pairando no ar se apresenta,
faz seu show ao vivo e em cores
para exibir a beleza
que esbanja ao
borboletear
majestosas
asas!
Como sempre... lindissimo poema João!!! Fica com Deus, tenha um ótimo dia!!! Um abraço
ResponderExcluirEliana, bom dia!
ExcluirObrigado Amiga, pela força, pelo incentivo e pelo carinho. Nunca esqueço das pessoas que quero bem. Elas sabem disso. Nem preciso ficar repetindo que és uma delas, a quem muito estimo. Mega abraço, João.
E um poeta a imortaliza. Feito! O fato é que se torna lírica a beleza épica da Natureza. O poeta é testemunha. É também o desenhista dos detalhes de quem não pode guardar na retina as magnificências da Terra.
ResponderExcluirCara Kiro,
ExcluirPrecisa dizer que te ADORO?
És uma criatura muito iluminada,
estelar, de primeira grandeza!
Obrigado pela presença trazer mais sóis
para este sítio. Grande semana! Abraços.
João Ludugero
Prezado poeta Ludugero,
ResponderExcluirQue texto mais lindo!
A mestre zen Charlote Joko, em seu livro “Nada Especial”, compara a história da vida das borboletas à nossa.
A vida da borboleta começa numa lagarta que se move muito devagar sem enxergar muito longe. Em seguida, ela faz um casulo, tipo uma crisálida, e permanece por muito tempo ali, naquele espaço escuro e silencioso. E então, após o que deve parecer uma eternidade de trevas, ela se transforma em uma borboleta.
É assim na vida e em suas nuances.
Belíssimo poema! PARABÉNS! Seu blog é lindo.
Já te sigo, com muita alegria, rompendo minhas crisálidas!
Abraão José Mendonça,
USP - SP.
Caro poeta J.Ludugero,
ResponderExcluirBoa tarde!
É muito bom visitar seu blog. Seu jeito de poetizar é magnífico. Desculpe-me a rasgação de seda, mas não poderia ser diferente. És um grande poeta, um ser humano abençoado. Li e reli seu poema. E viajei na imaginação...
Algumas vezes, o esforço é tudo o que precisamos na vida. Se a infinita Sabedoria nos permitisse passar pela vida sem quaisquer obstáculos, não seríamos como somos hoje. A força vem das dificuldades, a sabedoria, dos problemas que temos que resolver. A prosperidade, do cérebro e músculos para trabalhar. A coragem vem do perigo para superar e, às vezes, a gente se pergunta: Por que não recebi nada do que pedi?
Mas, na verdade, recebemos tudo o que precisamos...E nem percebemos...
Forte abraço,
Sou professor de Literatura.
Moro em Minas e dou aulas e Viçosa.
Sou teu fã e vou te seguir. Claro! Parabéns, poeta!
Ernesto Louvato Maia Bernardes
Leilane Morais Benvenuto disse:
ResponderExcluirSem palavra! Belíssimo poema.
Abraços.
Leilane
João Ludu,
ResponderExcluirlindo demais seu blog. E seus poemas: divinos!
E ASSIM É NOSSA VIDA ...
NOS SEUS ALTOS E BAIXOS !!!
Pensando na vida eu percebo que pessoas e situações podem mudar, podem se transformar... De lagarta a falta de expressão; de falta de expressão a borboleta. Borboletas não nascem prontas, são resultado de um processo de transformação.
Forte abraço, lindão!
Sou tua fã carteirinho, sim! Voltarei, sempre. Você escreve de um jeito muito especial, único! Te curto de monão.
Suely Montealegre Gomes.
Poeta, poeta, assim vc arrebenta!!!
ResponderExcluirE como escreves bem, viu?
Santo Deus que maravilha, menino!!!!
Estou extasiada!
Parabéns!
Simone Mangabeira,
Cineasta.
Olá poeta, dizer o que, senti tanta beleza em tuas letras,
ResponderExcluirem CR5SÁLIDAS, CASULOS DA VIDA ... METAMORFOSES ...
Hoje uma feia lagarta, em breve uma linda borboleta!
Victor Matheus T. Braga,
Taquígrafo - Brasília-DF.
Poeta Ludugero,
ResponderExcluirRealmente, a mais pura verdade:
A cada vez que mais uma crisálida, ou um casulo se rompe, estamos dando mais um passo para nos tornarmos um pouco mais livres.
Quando aprendemos a ficar, sem medo, dentro de nosso casulo, descobrimos que ali é onde ocorre a real transformação, o crescimento, o resultado de se aprender a viver a dor.
Sim, estar no casulo dói. Mas não existe possibilidade de liberdade sem essa dor.
Abraços.
Tu és único!
Jackson Emanuel Motta
Nobre poetaJoão Ludugero,
ResponderExcluirpermita-me entrar na discussão acerca da crisálida...Belíssimo seu pema, quens faz pensar melhor na vida. Sua contribuição é tanta em ser o poeta que é. Gosto demais de sua poesia. Nasceste com ela. És um vitorioso, sem dúvida.
É verdade, só podemos entender o mundo de borboleta através do casulo, através do contato com nossa própria dor.
É preciso aprender a não negar a dor, não tentar nos afastar das situações que incomodam. Na verdade, quanto mais tentamos fugir da dor, mais ela se apodera de nós. Quanto mais fugimos da realidade, mais a dor aumenta. A grande lição da vida só pode ser aprendida pela dor. A dor é nossa grande mestra.
Por isso, sempre que encontramos situações mal resolvidas dentro de nós, sempre que feridas mal curadas voltam a inflamar, precisamos aprender a voltar ao nosso casulo e aceitar esse período de aprendizagem. Me emolguei,mas precisava vir aqui e dizer isso. Valeu!
Abraço enorme.
Geysa Maria Cavalcante,
Psicóloga - Rio de Janeiro-RJ.
Sou tua fã.
Leide Mattos disse:
ResponderExcluirE a borboleta, que antes era Lagarta, em seu poema lindo, é pois símbolo da transformação, da liberdade, do renascimento. Amei de paixão sua poesia, grande poeta Ludu!
Abraços,
Leide
Luiz Mário da Costa (Bróis),
ResponderExcluirda Casa da Poesia comentou:
- Ludugero, mais um grande poeta:
Seu poema é uma beleza de casulo, as únicas palavras que te dirijo neste instante, é pra te dizaer que você é um poeta completo, fazendo dos vocábulos uma primazia para meu viver e com certeza de muitos outros leitores/poetas: "Um momento lúdico eclodiu/majestosas asas"...
Versos monumentais.
Bróis.
Oi...Belo de verdade!
ResponderExcluirAbraços
Kiro Menezes disse...
ResponderExcluirPosso perder-me mil vezes
nessa vaga etérea
de perfumes suaves!
Kiro
17 de janeiro de 2012 15:47
(direto do Jardim dos Girassóis)
Kiro, Quanto perfume que há,que deitas em tuas palavras benditas! Não há como te perderes em nenhum labirinto, posto que o vento abrirá seu espaço a contento e, aliada a ele, de certo, alçarás pleno voo, até fora da asa! Abraços, João.
ExcluirQue lindo, Ludugero! Ah! Se aprendessemos com as borboletas calmamente eclodir vida espalhando em asas voadoras nossas belezas mais sutis! Parabéns, Mestre da Poesia! Abraço, Célia.
ResponderExcluirOi João, voltando para te agradecer a visita e o lindo comentário. Aproveito para ler dinovo seus maravilhosos poemas, pois não tem como não fazer isso, passando por aqui. Te adoro, grande Poeta e amigo!!! Tenha uma ótima noite!!! Beijos
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