Não tenho medo do túnel
Vou fundo no poço
Arregaço as mangas
Enlaço o bicho-papão,
Dou nó até em pingo d'água
E abro o alçapão
Só pra criar o bicho solto.
Vou fundo no poço
Arregaço as mangas
Enlaço o bicho-papão,
Dou nó até em pingo d'água
E abro o alçapão
Só pra criar o bicho solto.
Se quebro a asa na lida,
Me alio ao voo fora da asa
E refaço das tripas o coração.
Assim, não me poupo das penas
Com elas teço, com esmero,
Meus travesseiros e travessia.
E arteiro, persigo meu destino,
Sem tréguas nem trincheiras,
Vou me achando destemido
Dentro da força do braço,
Eira e beira, sem esmorecer
Assim vou pelejando
Até o dia 'd'
De perder o juízo
E chegar de vez ao céu
Ao me atirar exausto
Em tua boca de tarântula,
Até perder a cabeça,
Até bater o pino,
Na hora 'h' do fim.
Joao Ludugero,
ResponderExcluirinfinitas gracias dulce e insigne poeta por acariciar nuestra alma con la belleza de tus versos, muchos besinos de esta amiga admiradora.
Zimbria,
Dix Montagne Exc.
Todo poeta sabe encontrar
ResponderExcluira sua matéria prima e fazer
dela uma obra de sentimento puro.
Boa demais é a sua poesia.
Imagem e texto em forte sintonia.
Gostei. Muito, mesmo!
Rubem Aminazzi Boaventura
Maria de Lourdes Paes Leme disse:
ResponderExcluirMeu amigo poeta que belas asas da tua imaginação, assim nos encantando sempre com as suas maravilhosas poesias. É sempre um prazer enorme ler os seus poemas. Até mais!
Maria de Lourdes.
Geuza Mariah
ResponderExcluirda Casa da Poesia disse:
ADORO TE LER, JOÃO!
BJS.
Geuza
Il est vraiment dommage que la traduction soit loin de ce que doivent produire les véritables mots...
ResponderExcluirToutefois bravo.. L'illustration qui accompagne votre poésie est très parlante...
Gros bisous
Ami Ludugero,
ResponderExcluirJe vais essayer de traduire du mieux que sa poésie.
Pourtant, permettez-moi de traduire le français:
"Je n'ai pas peur du tunnel
Je vais en profondeur dans la fosse
Retrousser leurs manches
Boucle de l'épouvantail,
Node jusqu'à ce que je chute dans l'eau
Et je ouvrir la trappe
Juste pour élever l'animal lâche.
Si je casse l'aile sur l'aile,
J'ai alio le vol sur les ailes
Et je refais le courage du cœur.
Donc, je ne ménagent pas les sanctions
Tisser avec soin,
Mon oreillers et de passage.
Et espiègle, chasser mon destin,
Pas de trêve ou de tranchées,
Je vais réflexion audacieuse
A l'intérieur du bras de force,
Eira et la frontière sans décoloration
Alors je me suis battu
Jusqu'au «d» de la journée
En perdant mon esprit
Et au lieu d'atteindre le ciel
Quand je tourne épuisés
Tarentule dans votre bouche,
Pour perdre la tête,
En appuyant sur la broche,
Dans «h» à l'heure de la fin. "
Encore plus!
Rose Landau Mürder
ate perder a cabeça!!!
ResponderExcluirSeu poema é mesmo de perder a cabeça! Muito bom,aliás, sua poesia é da melhor que há. Parabéns!
ResponderExcluirJá te sigo. Mega abraço,
Raoni Serra.
Fantástico!
ResponderExcluirBento Paiva Abreu.
Leila Morais,
ResponderExcluirdo Clube dos Poetas e Afins disse:
Que delícia de poesia!
Muito bom te ler. Parabéns!
Grande abraço. Leila Morais.