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terça-feira, 12 de abril de 2011

QUINTESSÊNCIA













Minha musa,
Abra suas asas,
Bem-me-queiras,
Venhas, não tenhas medo
Do alto da montanha luminosa
E recebas o aroma dessa poesia.
Venhas se fartar neste poema
Que fiz de tanto inspirar-te.
Venhas, aceites-me assim mesmo,
Feito de defeitos, d
emente ou lúcido.
O ontem que era pra sempre, 

Quero eternizá-lo agora, já!
Minha musa, venhas toda prosa, pois
Desde que me sopraste teu hálito de deusa,
Veja só no que deu tanta ousadia:
Deste causa a nascer a quintessência
Que ora se derrama no meu peito arteiro.
Disposto levantei a bandeira da trégua
E hoje a única guerra que decretamos
Não passa de uma guerra de travesseiros.
E a tão sonhada paz verdadeira, de certo, 

Passou a ecoar dos meus sagrados versos,
Mostrando-nos a cara da beleza nua e crua.
Não careço mais andar calçado de ternura.
Meu poema já me deixa desnudo, de cara limpa,
Não me preocupo em aspirar rimas,
Porque a vida suspira em nós harmonia,
Apesar de sermos tectônicos,

A hora é de juntarmos as placas.

4 comentários:

  1. Muito bom! Até parece que copio e colo esse elogio, mas não tenho outro adjetivo para descrever a sua arte.

    Parabéns!

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  2. Tua poesia é melodiosa. Gostei demais daqui e fico.
    Um grande beijo querido amigo

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  3. Li vários poemas, mas esse me encantou sobremaneira pela forma de tratar o lírico. Percebo quando o poeta ultrapassa o famoso e perverso ciclo da paixão piegas em versos chatos e repetitivos. E você traça o lirismo com galhardia e emoção. Parabéns! Amei!
    Beijos mil!!!!!

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