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domingo, 18 de janeiro de 2015

PLENA E AUTÊNTICA VARZEANIDADE AGRESTE, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 


PLENA E AUTÊNTICA VARZEANIDADE AGRESTE,
por João Maria Ludugero

A seara que eu escolhi é o do VARZEAMOR.
Não importam as dores, o pó, a poeira,
os caminhos da vargem ao açude do Calango,
as angústias interiores, nem as decepções
que eu tive que enfrentar para chegar até aqui nos dias de hoje,
de cabeça erguida, de coração aberto, com ensejos reais,
destemidos e bem-apanhados nas vertentes advindas
da compostura de uma pessoa que acredita nesses valores
fundamentados na minha querida Várzea de Ângelo Bezerra.
Escolhi ser autêntico, e persevero ainda
eterno menino João maduro levado da breca,
a andar, a correr dentro e verdadeiramente voar alto.
Pelas minhas bermas, o abraço é apertado,
o aperto de mão é sincero. Por isso, só lhe peço
que não estranhe a minha maneira de sorrir,
de te desejar o bem, sem carecer do artifício de ser cabotino
na constante e contemporânea peleja da vida que cumpro
com desempenho e todo afinco, a esbugalhar as cinzas
que renovam e dão vida às nossas possantes esperanças
de uma Várzea melhor e mais ávida, a esboçar um manancial
de alegrias, saúde e felicidades, dia-após-dia, em nossas vidas...
É só assim que eu enxergo a vivência, experienciando-a,
e é só assim que eu acredito que valha muito a pena viver,
sem medo da cuca esbaforida, mas se preciso for,
nunca duvide, pois eu bem que me atrevo a assanhar
até mesmo os pelos da venta!

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