JOÃO MENINO MADURO LUDUGERO
EM SUAS FINCADAS RAÍZES AGRESTES
PELO CHÃO-DE-DENTRO DA VÁRZEA DAS ACÁCIAS,
por João Maria Ludugero
Sabe o que eu quero da VARZEANIDADE?
Jamais perder as raízes advindas do agreste,
Mesmo que às vezes elas arranhem um pouco a alma
E cheguem até mesmo a assanhar os pelos da venta,
Ao marejar meus olhos d'água só de manjar a saudade
que solavanca meu arteiro e astuto coração de menino medonho,
Eu, João maduro Ludugero levado da breca, tão sem medo da cuca,
Porque sem esta varzeanidade como eu poderia sentir a mim mesmo?
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