VÁRZEA-RN: POSSANTES ASAS DO MEU AGRESTE INTERIOR,
por João Maria Ludugero
O que me eleva a andar,
A correr dentro e a voar alto em varzeamar,
A assanhar até mesmo os pelos da venta,
Feito cabra da peste?
É a poesia. Enquanto a gente escreve
O coração permanecerá vivo.
É para isso que servem as letras, as palavras consentidas,
Engenhadas, dia-após-dia, além do estio, sem medo da cuca,
Cordões para nos alinhar umbilicalmente em parentes do agreste.
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