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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DE ASSANHAR OS PELOS DA VENTA, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE ASSANHAR OS PELOS DA VENTA,
por João Maria Ludugero

Eu peço a São Pedro Apóstolo
Tudo o que eu quero e preciso.
É o que me cabe pedir a Deus.
Bem apanhado, mas não tenho o poder,
Tenho a prece ao pescador padroeiro
da minha amada Várzea das Acácias,
De acordar as nossas renovadas esperanças,
Não só de manjar aos solavancos da lida em apreço,
Mas se preciso for, não tenho medo da cuca esbaforida,
Ao soprar do astuto vento ao léu, além das quatro-bocas,
Eu sou de assanhar até mesmo os pelos da venta!

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