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sexta-feira, 22 de junho de 2012

ERA UMA VEZ UMA FORMIGA CABEÇUDA



Foi-se!
Escafedeu-se de vez.
Adeus aquela criatura atarantada
Que se preocupava demais 
Com as pulgas de trás da orelha,
Com coisas de somenos importância, 
Acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um formigão bem que lhe deu então a ideia de fuga:
De usar as minhocas lá com seus anzóis, 
Numa pescaria sem compromissos, só pra relaxar,
Para se distrair a tempo de não perder a cabeça 
Com as preocupações da lida baratinada
dentro do labirinto do dia-após-dia.
Mas ela não se deixou incutir 
com a dica e, alheia, plufth!
A maldita cuca pegou em cheio. 
E jaz! Era uma vez a tal criatura 
desfeita assim tal qual formiga cabeçuda 
Atordoada com todos os grilos. Coitada!

Um comentário:

  1. Ah! Como me pego feito "formiga-cabeçuda"... inúmeras vezes!! E, não serve para nada!
    Abraço, Célia.

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