E toda casa se acende, festa interior
no peito aberto, fogueira a arder,
de frente faíscas voam alto pelas frestas,
folguedos, quermesses, regalos,
dá gosto só de manjar... e como!
É tanto espocar de rojões,
pipocas em fogos-de-artifício,
fagulhas que cadenciam a céu aberto
só pra chegar perto do chão de estrelas
só pra alumiar de contente o rosto
dessa gente que acredita e pensa
que pra ser feliz carece muito pouco,
bastando ter um bocadinho assim
só pra compartilhar com o outro,
sentir que a Várzea é nossa, de certo
que bem apraz em se dividir o polvilho,
antes do porvir que se guarda na dispensa
vir a perecer e, imprestável, ao consumo
vir a ser só do/ente.
Ne jamais oublier que c'est une chance que d'avoir une maison et de quoi manger chaque jour...
ResponderExcluirGros bisous
Como sempre excelente. No entanto saliento: "antes do porvir que se guarda na dispensa
ResponderExcluirvir a perecer e, imprestável, ao consumo
vir a ser só do/ente.". Só quem sabe "brincar" com as palavras faz assim poesia.
Abraço amigo
Caro Álvaro,
ResponderExcluirBom dia!
Obrigado pelas palavras tão gentis e do fundo da alma deixados neste espaço. Saiba que TE ADORO, menino! Agradeço por me ler e me visitar. Gosto de ti, de graça.
Mega abraço.
Seu Amigo João Ludugero.
Saúde e dias felizes.