Eu ando por aí,
não me canso de voar.
Eu viajo dentro
e alto nas palavras.
Eu tenho compulsão
por escrevê-las.
Porque quem escreve pode voar.
Assim aprendi
a ganhar o mundo,
desde cedo passei sebo
nas canelas.
Caminho o olhar
na lida e, de repente,
só de manjar,
chego perto das estrelas.
De carona, tomo
a lua de pingente.
E assim me acho
pela amplidão dos céus
feito prateado amador das letras.
E de tal sorte,
prossigo arteiro poeta
contente da vida, de amante.
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