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quinta-feira, 25 de julho de 2013

DIVAGAÇÕES, por João Maria Ludugero.


Que canção há de desencantar o inenarrável,
Que verso há de vislumbrar o indefinível?
Como contemplar um sossegado encanto 
Se antes não houve um toque 
Sem tocar, um olhar sem ver 
A alma exposta ao amor, 
Entrelaçada dos indescritíveis. 
Como vai alguém te amar, 
Sem nunca mereceres? 
Amar o perecível 
Que cai ao redemoinho, 
O nada a correr ao desvão 
De um enlevo esbugalhado, 
Virado em pó, a poeira soprada 
Ao toque da célere ventania, 
É sempre um despedir-se, 
Um correr a divagar 
Por fora do/ente.

Um comentário:

  1. Oi ludugero
    Já te seguindo. Lindo seu blog!!
    Cheguei aqui por meio do Paulotamburro e gostei muito.
    Passa lá no meu blog:
    www.minhasincpiracoes.blgspot.com.br

    Abraços

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