Que canção há de desencantar o inenarrável,
Que verso há de vislumbrar o indefinível?
Como contemplar um sossegado encanto
Se antes não houve um toque
Sem tocar, um olhar sem ver
A alma exposta ao amor,
Entrelaçada dos indescritíveis.
Como vai alguém te amar,
Sem nunca mereceres?
Amar o perecível
Que cai ao redemoinho,
O nada a correr ao desvão
De um enlevo esbugalhado,
Virado em pó, a poeira soprada
Ao toque da célere ventania,
É sempre um despedir-se,
Um correr a divagar
Por fora do/ente.
Oi ludugero
ResponderExcluirJá te seguindo. Lindo seu blog!!
Cheguei aqui por meio do Paulotamburro e gostei muito.
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Abraços