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sábado, 20 de julho de 2013

RANCHO DE AMOR À VÁRZEA DE ÂNGELO BEZERRA, por João Maria Ludugero.

Um pedacinho de terra
À beira do rio Joca 
Num bocadinho de Vapor,
De beleza simples sem par...
Jamais a natureza de São Pedro Apóstolo
Apostou nessa serena beleza,
Jamais algum menino medonho
Teve tanto para cantar e ralaxar
Num pedacinho de terra
De beleza tão singular!
Seara da moça faceira,
Da velha dona Suzéu,
Várzea da praça do Encontro,
Da velha algarobeira 
Da professora Zilda Roriz de Oliveira,
Onde em tarde fagueira,
Vou à lida reverdecido a contento...
Teu açude do Calango,
De água verde-musgo
É ternura de beldroegas,
É poema de passagem ao luar,
Lugar onde a lua vaidosa
Sestrosa, dengosa à varzeana,
Vem se espelhar prateada!

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