Seguidores

quinta-feira, 18 de julho de 2013

MENINO MEDONHO, por João Maria Ludugero.

Eu que ando nas rajadas do vento.
Ando curando as feridas...
Me ninando às brisas amenas,
Colhendo dádivas da vida.
Torno-me imenso
Ao me levar no infinito azul 
Pelos ares afoitos e medonhos,
Com o sangue encarnado, às escâncaras.
Não me estanco pela ventania,
Vejo o tempo passando.
E eu o queria lento, sem me exaurir...
Ele descamba pelos cata-ventos inflamados
E nem sabe como sou apaixonado!
Como tenho sonhos acordados!
Como me envolvo em abraços 
Que não se extinguem 
Quando se dão aos meandros 
Ao desvão, a divagar no pensamento.
Eu sei por quais caminhos me abranjo e ando.
Permaneço em meus voos arteiros, 
Dentro e alto com minhas asas coloridas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário