Muitas vezes o mesmo rascunho,
Os mesmos desenhos!
Os mesmos desenhos!
Deposito fuligens como uma palpitação
Até às margens do rio Joca,
Como se eu estivesse vivendo, certamente, sou eu.
É o que ora sinto, a correr dentro das tintas.
Consigo manter-me inteiro,
Até displicente, mas não alheio ao interior.
Deixo registros aqui e ali,
Que não se perdem com a mesma pressa
Com que se materializam – há sustento
E que seja esta a verdade...
Por vezes tornam-se desenhos, lembranças consentidas...
Bendito é o meu coração independente,
Louvável coração apaixonado que deixa registrado
O que eu quero Varzeamar...
Vou sentindo, pensando e mostrando,
E com certeza sendo o que sou.
Sou do vento, do tempo do redemoinho.
Rascunhos e desenhos varzeanos,
Derretendo ao sol, dia após dia...
Não sucumbindo enfim à fuligem do jasmim-manga,
Que com toda força do abraço apertado,
Não se perde de mim... dentro da Várzea!
Bela foto!! Arianna
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