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segunda-feira, 8 de julho de 2013

REENCONTRO AO AMANHECER, por João Maria Ludugero

De um sonho de primavera,
Acordo antes do amanhecer 
Em um mundo repleto 
Do canto dos passarinhos.

Chegou-me assim, de repente,
Depois de um tempo de tempestade,
Vento e chuva na terapia eu lembro, 
De dez mil flores dentro da minha alma...
Daí perguntei-me quantas 
podem ter caído na penumbra.
Mas, sem perder a compostura, 
sobrevivi ao pavor...
E, longe da maldição, contento-me.
Deixando-me bem-querer o reencontro.
Afoito, persisto no voo, já atento e reverdecido!

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