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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

nAMORo

nAMORo
Autor: João Maria Ludugero


Chegamos à rua Cel. Felipe Jorge,
Um vento morno no rosto
As árvores da rua reverdecidas,
Dá gosto sentir e ver  
Aquelas pessoas espiando
Nossa alegria contagiante
A ascender pelas janelas a dentro 
E o tempo a vê-los passar
Tão satisfeitos de curtir a vida.


No céu varzeano, nuvens esfiapadas
Uma tarde amena, calorosa, aconchegante,
Gente a conversar pelas calçadas. 
Nos bares cerveja gelada,
Música, iscas de peixe e batata frita.
Sentados na praça do encontro
Velhos contentes jogam damas.
Assistimos aos vai-e-vens
De moças e rapazes, fosforescentes
Rostos alegres e mãos dadas, a levitar 
Tomados de esperança – a mesma
Com a qual se vestem os sonhadores
E as fotografias antigas repletas
Daquela magia saída de um festejo de São João,
De uma sadia quadrilha animada pelo mulato Bita.

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